quinta-feira, 3 de julho de 2008

VAMOS MUDAR DE CASA

AMIGOS,
***
SE QUISEREM CONTINUAR
A ACOMPANHAR A NOSSA BIBLIOTECA
E AS SUAS ACTIVIDADES
***
LEIAM COM ATENÇÃO
A NOTÍCIA ANTERIOR.

Final do ano lectivo...

É verdade, cá estamos, cheínhos de trabalho, em mais um final de ano lectivo, mas com alguma da energia que nos resta já focalizada no novo ano que aí vem, a seguir às férias de Verão!

E como o Folhas é um livro mágico, nem sabe lá muito bem o que é isto do cansaço de que a Ana se queixa! Ele sente mas é uma grande tristeza, desde que a biblioteca ficou vazia de meninos...
Só se consola quando eu lhe falo em fazer grandes limpezas e mudanças, para que a Biblioteca esteja "novinha em Folhas" para o início de Setembro!

E, para se entreter e distrair, não é que ele já aprendeu a viajar na Net à procura de desafios?
E hoje, mal entrei na Biblioteca, vinda de (mais) uma reunião... já ele estava naquele sussurro que eu conheço muito bem, a soprar-me ao ouvido que também queria ter uma biblioteca novinha... na Net!

E quem é que resiste aos pedidos do Folhas? Eu, por mim, não sou capaz!

Só que... já sou um bocado velhota, e estes desafios do Folhas deixam-me às vezes um pouco atarantada!
Bem, o que é certo é que ele conseguiu convencer-me e lá fui eu, a bem mandada da Ana, com tanto que fazer, pôr-me à procura de uma nova biblioteca na Net, para fazer a vontade ao Folhas (e para o animar durante este tempo das férias, em que vai ter a Biblioteca "a sério" muito sossegada...).

Ora então cá vai a nossa nova morada, que, como todas as casas novas, ainda está muito no princípio (eu até achava que ainda não deveríamos receber visitas, mas o Folhas fez logo cara de livro amuado...). Então cá vai!

***
BOAS FÉRIAS!
BOAS LEITURAS!

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Vem aí o Dia da Criança!

Falar do Dia da Criança com as crianças parece-nos ser cada vez mais importante. Não apenas fazer a festa no dia 1 de Junho, mas que essa festa signifique um caminho que se percorreu à volta dessa data.

É importante que esse caminho com as crianças passe por trabalhar precocemente, quer dizer, em idades/faixas etárias cada vez mais novas, sensibilizando e proporcionando vivências de cidadania, de consciência do valor da vida humana e do nosso papel em sociedade.

Por isso o Folhas aqui vos deixa uma morada na internet onde podem saber muito mais sobre os direitos humanos, que são os de todos nós.

REDE DE DIREITOS HUMANOS E CULTURA

http://www.dhnet.org.br/dados/livros/edh/portugal/13_bibli_net.html

sexta-feira, 23 de maio de 2008

O Leão e o Rato


Os amigos da sala 5 apresentaram esta fábula.

Contaram-na com muita graça e tiveram um público atento e participativo!

Para ver mais sobre eles e a sua apresentação, entre em:

Malta 5

As 3 lebres


Foi um conto popular português da região de Coimbra que duas das nossas auxiliares escolheram para apresentar na Semana do Livro, pois fizeram questão de também participar!

Foram seguidas com muita atenção pelo público presente, a saber, meninos e meninas das salas encarnada, verde e sala 5.

É a história de uma princesa que, achando que sabia tudo, resolve lançar um desafio: só casaria com aquele que aparecesse no paço real com uma adivinha (no texto original "adivinhação") para a qual ela fosse incapaz de achar a solução.

E um tal aldeão, vindo dos confins do reino, consegue a proeza de lhe pôr uma questão tão completamente misteriososa que faz com que no final os dois acabem casados e muito felizes, pois a noiva reconheceu que nunca na vida tinha encontrado alguém tão esperto e audacioso!

A Raposa e o Galo

Era uma vez uma raposa matreira que se convenceu que conseguia fazer com que um galo descesse lá do alto, onde ela não lhe conseguia chegar... mas quem levou a melhor foi o galito, que pensou numa boa maneira de salvar a vida e de fazer a raposa passar por apuros!

Veja mais sobre a apresentação destes amiguinhos acedendo ao sítio da sala2

Max 2

O Sal e a Água





Desta vez a equipa foi feita com amigos e colegas de três salas, a saber:
a sala amarela, a sala 1 e a sala 5.

Recontaram uma história tradicional muito bonita, acerca de um pai e uma filha que, ao declarar que amava tanto o seu pai como a comida quer o sal, não foi por ele compreendida. Este pai era um rei e, claro, a filha uma linda princesa, a mais nova de três filhas.

A princesa teve que sair do palácio do rei seu pai e partir, entregue a si própria, fazendo-se à vida, como se costuma dizer.

Depois de algumas peripécias eis que o rei é convidado para um banquete em que a cozinheira é a menina injustiçada, que lhe serve todos os alimentos sem sal.

Finalmente o pai pôde sentir, através do seu paladar, como é horrível a comida sem sal, e como este é essencial à vida, tal como o amor e a amizade da sua filha mais nova eram fundamentais na sua vida.

E assim, pai e filha reconciliaram-se e tudo acabou em bem.

UMA HISTÓRIA COM SAL DENTRO

Era uma vez um rei que tinha três filhas. Certo dia resolveu perguntar a cada uma delas se gostava dele, e quanto gostava.
Veio a mais velha e disse:
— Eu gosto muito do meu pai, tanto como a luz do Sol!
Veio a filha do meio e disse:
— Eu gosto muito meu do pai, tanto como gosto de mim própria.
Veio a filha mais nova e disse:
— Eu gosto muito do meu pai, tanto como a comida quer o sal.
O rei tinha estado muito contente a ouvir as filhas, mas quando ouviu a filha mais nova fez uma grande careta de espanto e de fúria e mandou logo que e expulsassem do palácio! Então não queriam lá ver… uma filha a comparar o amor que tinha ao seu pai com uma mísera pitada de sal??!!
O certo é que a princesa mais nova, ao ver-se expulsa do palácio, muito triste, acabou por chegar a um reino vizinho e bateu ao portão do palácio do rei. Sem se dar a conhecer, pediu para a aceitarem como cozinheira.
Um dia veio à mesa do rei um bolo muito bem feito e muito bem apresentado. O rei, ao parti-lo, viu que dentro do bolo estava um pequeno anel de grande preço. Muitas foram as moças e senhoras que o experimentaram, mas ele não cabia em nenhum dedo! Até que foi chamada a cozinheira e, com espanto geral, viu-se que só a ela o anel servia.
O príncipe, filho deste rei, já há uns tempos que a tinha visto e secretamente se tinha apaixonado por ela, mas a ninguém o tinha confessado. Começou a espreitá-la quando ela estava a cozinhar, e certo dia viu que estava vestida com trajes de princesa. Chamou o rei e este acabou por lhe dar licença para casar com ela. Felizes, os jovens juraram amor eterno.
Conversa para aqui, conversa para ali, a princesa acabou por contar a sua história e dizer o motivo pelo qual tinha saído do seu reino. E ainda acrescentou que gostaria de ser ela própria a cozinhar pela sua mão os manjares do dia da sua boda com o seu amado príncipe.
E assim foi. Entre os inúmeros convidados para esta boda real, lá estava o rei seu pai e as suas duas irmãs mais velhas. Todos comiam com gosto, tecendo os maiores elogios à comida! Só o rei seu pai não comia nada — pois a princesa não tinha colocado nem uma simples pedrinha de sal na sua comida…
O rei, dono do palácio onde decorria esta festa, perguntou-lhe por que razão não comia. Ele respondeu: — É porque a comida não tem sal!
O pai do noivo fingiu-se furioso e mandou vir à sua presença a cozinheira, para lhe perguntar a razão de tal disparate. Quando a menina chegou, vestida de princesa, logo o pai a reconheceu e confessou o seu erro, por não ter percebido quanto era amado pela sua filha que lhe tinha dito que lhe queria tanto como a comida quer o sal, e que afinal ainda o estimava tanto que nunca se queixara da injustiça que o seu pai lhe fizera.

O sal está para a comida,
Se usado prudentemente,
Como o amor está para a vida
E a terra para a semente.

in 100 Histórias de todos os tempos, Mª Alberta Meneres, Edições Asa

O João Porcalhão

A sala encarnada fez equipa com a sala 4 e prepararam uma surpresa muito engraçada, a partir do livro O João Porcalhão.

A reportagem fotográfica pode ser vista nos sítios destas duas salas.


nós somos a sala 4

E... leiam o livro!

É muito engraçado e aborda uma situação relacionada com o nosso corpo e o seu funcionamento, que devemos encarar com naturalidade, sabendo como agir de forma simples e... natural!

A Sofia e o Zacarias



Este ano a escritora que nos veio visitar foi a Sofia Patrício Dias, e não veio sozinha, trouxe com ela o Zacarias, que é o herói de muitas das suas histórias.

Montaram um espectáculo muito animado no exterior da nossa escola, e todas as salas puderam assistir e participar, cantando e dançando os temas da Sofia e do Zacarias.

Na feira do livro havia uma mesa só dedicada aos livros desta autora, e muitos meninos e meninas puderam completar as suas colecções, ou ficar a conhecer os livros de uma nova autora.

Também ficámos com um livro de cada título para a nossa Biblioteca!

O Caldo de Pedra



No dia em que os amigos da sala 6 apresentaram o seu conto, sobre a lenda da sopa da pedra de Almeirim, aconteceu uma coisa inesperada: o Folhas soltou um bichinho invisível, mas muito insidioso, que... bem, não sabemos ao certo como actuou, mas a verdade é que num ápice, as professoras que acompanhavam as turmas dessa sessão estavam todas sentadas no chão, prontinhas para uma sessão extraordinária da história O Caldo de Pedra.